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Cartas de amor a criminosos presos. Fetiche ou masoquismo?

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Anders Behring Breivik (AP Photo/Twitter)

Eu já li e assisti algumas reportagens sobre mulheres que mandam cartas de amor para presidiários. Ou para criminosos “populares”, que ficaram famosos por seus atos horrendos contra a sociedade e foram condenados a muitos anos de prisão. Eu nunca entendi isso direito… essa paixão platônica por homens perigosos, loucos, insanos… Seria uma forma de masoquismo? Ou um fetiche? Ou, ainda, uma fuga de seus próprios problemas? Essa é uma dúvida que certamente me perseguirá a vida inteira.

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O engraçado é saber que esse comportamento não é regionalizado. Acontece aqui, acontece nos Estados Unidos e até na Noruega, o país com o mais alto IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do mundo. Foi lá que um tal de Anders Behring Breivik matou 77 pessoas em julho deste ano – vocês certamente se lembram do duplo atentado que abalou o mundo na época. E não é que o rapaz está recebendo cartas de amor na prisão, de gente querendo salvá-lo? Óbvio que no bolo também tem gente que o odeia, mas o fato é que o contrário também existe. Pior: ele foi considerado “insano” por um relatório psiquiátrico – muito criticado pelos noruegueses, é fato, mas não deixa de ser um laudo médico oficial.

Li hoje na agência EFE que a polícia o entregou de 200 a 300 cartas enviadas desde o início da prisão, e que não podiam ser entregues antes por conta de uma proibição da Justiça. Agora, Breivik pode receber cartas que não interfiram na investigação. A partir de segunda-feira também poderá ler jornais, ver TV e escutar rádio. Ele é o único preso de segurança máxima da penitenciária de Ila, a oeste da capital Oslo. Que dó (not!).

Alguém aqui me explica que tipo de incentivo ou sentimento leva uma pessoa a adorar o que há de pior no outro? Será que, em algum momento, essas pessoas pensam em consumar fisicamente essa fixação? Que medo!

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